No começo do nosso casamento,
vivíamos muito bem, tudo parecia um sonho. Sorrisos, gentilezas,
alegrias e mimos. Dialogávamos sobre qualquer coisa, afinal, tudo ainda
era uma novidade para nós.
Viver sob o mesmo teto era realmente muito gostoso. Esperava ansiosa a noite chegar para ficarmos juntos outra vez.
Os meses se passaram, anos, mais de
uma década. Agora, mal nos olhamos, mal conversamos, e quando há um
diálogo mais sério, é para discutirmos problemas, brigarmos pelas contas
que temos de pagar, ou por conta da divergência na educação dos filhos.
O que está acontecendo conosco?
Não há diálogo, não há carinho, cada qual vive em seu canto, contudo, embaixo do mesmo teto.
O relato acima é típico de quem vive uma solidão a dois, um dos problemas que mais corroem a vida sentimental. É aquela sensação tenebrosa de se sentir sozinho, embora acompanhado.
Infelizmente, está presente na vida de muitos casais e já pode ser considerado um dos principais motivos que levam à separação.
As mágoas e as decepções costumam ser as
grandes vilãs das relações, pois começam pequenas, se acumulam e,
quando o casal se dá conta, a situação já está bastante complicada.
É como se ambos varressem toda a sujeira
para debaixo do tapete por dias, meses, anos, porém, uma hora o
inevitável acontece e a sujeira transborda.
Mas a solidão pode não ser somente a dois, ela também pode ser vivida em família.
Você pode viver acompanhado de uma,
duas, três ou mais pessoas dentro de casa e, ainda assim, ter a sensação
de estar sozinho, por conta do desprezo e da falta de atenção dos
demais.
Solidão em família
Patrícia Barboza, que atualmente cuida do grupo Godllywood e do projeto Raabe no Equador, em uma de suas postagens no blog de Cristiane Cardoso,
relatou uma experiência que teve ao atender uma garota de 11 anos
durante uma entrevista casual que realiza com as integrantes dos grupos.
Ao perguntar o que a menina mudaria em sua família, a resposta foi: “Eu não ficaria mais sozinha.”
Porém, a garota tem pai, mãe e dois irmãos. Vive junto com os quatro, mas convive diariamente com a sensação de solidão.
“Creio que um dos piores medos do ser
humano é estar só. Todos querem fugir do vazio, do silêncio. Mas pior
ainda é a ‘solidão acompanhada’. Quer dizer, fisicamente falando, existe
um outro ser ao seu lado, ocupando um espaço, mas o buraco negro
segue lhe incomodando. Falta atenção, apoio, carinho, saber que você
faz parte da vida de alguém, e que você faz a diferença na vida das
pessoas. E quando se trata de uma criança, ela não consegue decifrar
tudo isso, nem expressar com palavras, como eu tento agora fazer aqui
nesse texto, transferindo o olhar daquela menina”, descreveu Patrícia na
postagem.
“Se você entende o que estou falando,
saia desse círculo vicioso em que o mundo insiste em nos colocar, ou
seja, em olhar só para o próprio umbigo. Comece a observar as pessoas à
sua volta. Certamente você pode dar um fim à ‘solidão a dois’ que muitas
pessoas vivem”, orientou.
Força Maior
Se você também se sente assim, saiba que
existe uma Força maior capaz de suprir todas as suas necessidades. Faça
uma avaliação interior, procure ver o que está faltando ou o que
precisa mudar e busque uma saída para o seu sofrimento.
Há saída para todos os problemas, e você
pode preencher essa lacuna ainda hoje, participando de um encontro de
fé em uma Universal mais próxima de sua casa. Há reuniões no Cenáculo
do Espírito Santo em Del Castilho, na antiga Avenida Suburbana, 4.242;
no Cenáculo do Espírito Santo de Santo Amaro, na Avenida João Dias,
1.800; no Cenáculo do Espírito Santo do Brás, na Avenida Celso Garcia,
499; e nos Cenáculos do Espírito Santo por todo o Brasil.
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