Obreiros da fé


O dia amanhece cinzento, faz muito frio, mas enfim é necessário sair para enfrentá-lo.  Subir no ônibus é bem sacrificante, a dor intensa toma conta do corpo e não há nada que se possa fazer para saná-la.
O percurso que geralmente leva 30 minutos, naquele dia parece durar 3 horas. Não deixar transparecer a aflição é meio difícil. Ao avistar o hospital chega a dar um alívio, que logo passa, ao se deparar com pessoas que há horas estão esperando por um atendimento médico. Pacientes aguardam deitados no chão, outros gemem. Os corredores estão empilhados de gente, que com os semblantes caídos tentam suportar as dores.
As horas passam e o atendimento não vem. A aflição aumenta. Até que ouve o seu nome sendo chamado. A voz vem da última sala do corredor, e em um brusco olhar apenas se vê um pedaço do pano do jaleco branco, que logo some quando o médico entra na sala.
Até que enfim!
Ao chegar à sala, logo se senta e vai contando ao doutor o que sente. Depois de desabafar e expor o seu caso, o médico acha melhor uma internação. O olhar fica assustado, e o desespero toma conta do mais íntimo.  E aquela internação de alguns dias que seria apenas para exames rotineiros, acabou em meses angustiantes.

Os resultados nem sempre são bons, e ficar em um leito, à mercê das doenças, é pior ainda. Mas assim tem sido a rotina de milhões de pessoas espalhadas pelo mundo.
Diante desse tipo de situação, mais de 2 mil obreiros da Universal tem se mobilizado, uma vez por semana, para levar uma palavra de fé e esperança a pacientes de mais de 200 hospitais localizados no Rio de Janeiro.
Durante a visita, os voluntários realizam orações, anotam os nomes das pessoas e levam para a Igreja, para que fiquem em constante oração. Os voluntários afirmam que a ação surte efeito, pois quando retornam ao hospital, descobrem que muitos dos pacientes que estavam com o nome escrito no livro de orações receberam alta médica, e outros alcançaram melhora no estado de saúde.
"Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E então, se dirigiu a seus discípulos: a seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara." Mateus 9:36-38

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