Um ano de lutas e vitórias


Atuante em diversas partes do Brasil e do mundo, o Projeto Raabe foi criado em favor das mulheres que sofrem violência doméstica e familiar. No intuito de ajudá-las, o grupo presta assistência e oferece orientação psicológica e jurídica às vítimas.
Em Pernambuco, o projeto comemorou o seu primeiro ano de existência. No último dia 29, as voluntárias ofereceram uma noite de conscientização para cerca de 120 convidados, entre os quais autoridades e mulheres participantes do grupo.
Durante o evento, a coordenadora do projeto no estado, Aurelina Santana, falou dos resultados obtidos nesse ano de trabalho: “Foram muitas atividades no decorrer desse um ano de existência: reuniões, divulgação nas ruas, visita às delegacias, a presídios, orientação psicológica e jurídica. Enfim, o que não nos faltou foi trabalho” disse.

Valorização
Uma das primeiras mulheres atendidas pelo projeto, M.J., falou como foi sua experiência ao encontrar apoio no grupo e aproveitou para prestar a sua homenagem.
“Cheguei ao Raabe por meio de um convite feito por uma das voluntárias. Vinha sofrendo agressões físicas e verbais do meu companheiro por muitos anos. No Raabe aprendi a me valorizar, recebi orientação psicológica, jurídica e, sobretudo, emocional. Criei coragem e o denunciei. Hoje sou feliz e agradeço a Deus por ter colocado o projeto em minha vida.”
Um dos parceiros do Raabe, o Ministério Público de Pernambuco, por meio de seu representante no evento, o promotor de Justiça e coordenador do Núcleo de Apoio à Mulher (NAM), João Maria Rodrigues, parabenizou a iniciativa do grupo.
“O Raabe vem exercendo o papel de responsabilidade social, colaborando com os órgãos responsáveis e orientando as mulheres que, infelizmente, ainda sofrem com a violência. Felicito a todas as voluntárias do projeto por esse um ano de empenho na luta contra a violência doméstica e familiar”, ressaltou.
A assessora de planejamento do NAM, Nadnajna Chaves, também explicou a importância das atividades do Raabe no estado. “A criação e estruturação de projetos como esse ajudam na divulgação e no combate à violência contra a mulher em Pernambuco. É relevante ressaltarmos que se tivéssemos mais grupos como o Raabe, comprometidos no enfrentamento à violência, os índices de criminalidade seriam outros.”

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