FJU combate a seca no Nordeste


O grupo Força Jovem Universal (FJU) luta contra a seca que achaca o sertão brasileiro neste ano de 2013. Como armas, usam a generosidade e o amor ao próximo. Como escudo, usam a fé. No dia 10 de agosto, o FJU doou 8 mil litros de água potável e alimentos para os moradores da comunidade quilombola Conceição das Crioulas, localizada na cidade de Salgueiro, a 550 quilômetros de Recife, capital pernambucana.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a seca que hoje atinge o Nordeste brasileiro é a pior dos últimos 50 anos. Atualmente, mais de 27 milhões de pessoas, em 1,4 mil municípios, sofrem com a estiagem. A falta de chuva, além de privar as pessoas da água e, consequentemente, de alimentação e higienização adequada, também prejudica a agropecuária, principal atividade econômica da região. Somente no estado de Pernambuco, por exemplo, mais de 40% do rebanho de gado já morreu em decorrência da seca.
Por meio da equipe Consciência Jovem, o FJU viajou durante 7 horas até o local onde a doação seria realizada. Lá, encontrou fome, sede, desemprego, miséria e desespero. Hoje, aproximadamente 70% dos municípios pernambucanos se encontram em estado de emergência.
“A necessidade da nossa comunidade é muito grande, principalmente por água”, lamenta a senhora Maria Helena. “Nós sofremos muito porque tem adutora de água, mas água não tem. A situação é horrível.”
Ar seco e calor ardente. Falta de condições básicas de sobrevivência e carência de esperança. Tudo isso deve ser combatido. E a Palavra é o principal antídoto para essa calamidade. Por isso, a equipe de voluntários, além de realizar a doação, também orou junto aos sertanejos.
No fim do dia, os 30 jovens do grupo conseguiram prestar auxílio a cerca de 300 famílias. O pastor Kleber de Souza, líder estadual do FJU, conta como é a experiência: “Uma coisa é ver na televisão. Outra é estar aqui pessoalmente. A gente vê a tristeza, o sofrimento. Você sabe que é pouco – um pouco de água, um pouco de alimento –, mas para pessoas que, muitas vezes, não têm nada, torna-se muito.”

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